Nos negócios tudo sempre começa com um sonho.
Seja para não ter mais chefe, para poder fazer seus horários, ganhar mais ou mesmo só pelo prazer de ter uma empresa só sua, empreendedores perseguem seus sonhos, ajudam o país a prosperar e fazem a economia girar.
São pessoas corajosas dispostas a tomar risco, inovar, e gerar empregos e renda.
Mas começar um negócio sempre é um grande desafio. Tem a escolha do ponto, reformas, altos investimentos, marketing, vendas, produtos, contratações, falta de crédito, inexperiência, falta de apoio e muita, mas muita concorrência.
O risco do negócio não dar certo é grande e os investimentos tão altos que às vezes não é possível ver o fundo do poço.
Ainda assim empreendedores passam por tudo isso e alcançam sucesso, criando negócios sustentáveis que faturam e ainda dão lucro.
O caminho natural seria a expansão, abrindo novos negócios e replicando a receita do sucesso, não seria?
Seria a lógica natural do capital replicar a estrutura física dos negócios, investir em mais funcionários, treinando-os para assumirem cargos de confiança partindo para a expansão, pois a abertura de mais uma unidade poderia dobrar o lucro. O que esperar então de 3, 4, 5 ou 20 novos pontos de venda?
Na teoria faz todo o sentido e até acontece no resto do mundo. Um franqueado nos EUA tem em média 20 a 50 lojas de operações muito complexas, como redes de restaurantes, inclusive.
No Brasil as coisas são um pouco diferentes. A conjuntura dos fatos faz com que muitos empreendedores de sucesso resistam a expandir seus negócios ou expandiram e precisarem retrair.
Fomos a fundo tentar entender porque esbarramos com tantos casos de insucesso de empreendedores que fecharam ou repassaram novas unidades abertas ou até de outros que sequer expandiram, mesmo possuindo capital para tanto. O consenso comum que ouvimos de empresários foi no sentido de que com o aumento de lojas o trabalho também aumentou, os custos duplicam e a falta de controle nos processos aumentou desproporcionalmente.